"Serão 8 meses de criação, muito tempo para experimentar muita coisa, muito material de pesquisa para fomentar o processo criativo, muita matéria a organizar para não se perder pelo caminho, tateando na tentativa, no erro e no acerto.
O que fiz é dar uma consígnia, como qualquer pessoa que conduz um processo, pensando num método para se chegar em algum lugar que nem sei qual é... Sabendo das pesquisas que virão, sabendo que a criação não é compartimentalizada, sabendo que para criar precisamos ter os dois pés no caos e no método.
As consígnias virão para conectar a pesquisa e a criação.
È meu papel de direção dar consígnias. E acredito que elas nascerão organicamente do processo, das trocas. E serão muitas e terão formas diferentes.
Lidar com as consignías é o grande frisson da colaboração, e que provoca lugares desconhecidos para todas as partes.
Só alerto para o fato de desviar-se das consignias. E isso vale para todas nós durante o processo.
Isso seria uma pena...
Agora, diante da pesquisa e conteúdos dos últimos dez dias, este é o momento de lidar com o material que recebemos das pessoas... de lidar com o material enquanto ele está fresco e vivo na gente.
A maneira de colocá-lo na criação e não guardá-lo no armário.
A maneira de compartilhá-lo sem ficar horas lendo papeizinhos que acabariam perdendo sentido.
Torná-lo vivo de um outro jeito.
É nesse sentido esta primeira consígnia.
Se na sua composição, você lidar com consígnias propostas, ou seja, tratar o material que recebeu na rua, e colocar uma música, texto dos papeizinhos, um objeto, etc etc, você pode sair pelada no meio da rua assobiando camisa amarela numa prancha de surf... é sua ópção de criação. Que o processo irá apontar como válida ou não."
Trecho de e-mail sobre os objetivos da primeira Composição do processo.
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